Desorganizou um grupo criminoso dedicado ao tráfico de drogas

Controlou plantações internas em todo o território, inclusive uma em Cervelló

O Mossos d’Esquadra da DIC da Região Policial Metropolitana Norte vão desmembrar um grupo criminosocom epicentro em Mataró, que administrou várias plantações internas de maconha localizados em diferentes cidades da Catalunha. Os agentes lançaram uma operação policial na manhã desta quinta-feira em Tarragona, Mataró, Sant Iscle de Vallalta, Malgrat de Marc, Inteligente e Matadepera que contou com a participação de equipes de ordem pública, unidade canina e unidade drone.

O saldo operacional foi liquidado com oito pessoas presasentre os quais existem principais líderes do grupoe o intervenção de mais de 3.000 pés de maconha e 30 quilos de botões. Também foram confiscados três veículos que os detidos utilizavam para realizar a sua actividade criminosa.

No final de julho de 2024, iniciou-se uma investigação sobre esta rede criminosa, baseada em vários indícios que confirmaram a existência de várias plantações de marijuana geridas por um grupo estabelecido no Maresme. A gestão da investigação permitiu detectar como as pessoas que lideravam o grupo criminoso circulavam pelas diferentes casas com alimentos e outros bens e os entregavam às pessoas que trabalhavam nas casas como jardineiros e que podiam passar semanas sem sair destas. Os líderes do grupo também compraram em lojas de cultivo ferramentas necessárias para o cultivo da maconha. As casas dos principais investigados situavam-se em Mataró e Malgrat de Mar e viajaram para localidades como Tarragona, Matadepera, Cervelló, Sant Iscle de Vallalta ou Maçanet de la Selva onde estabeleceram as plantações.

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Ao longo desse tempo, a investigação conseguiu constatar que nas residências investigadas os o consumo de eletricidade era muito alto e foi fraudando o fluido elétrico. De facto, durante a vigilância estabelecida foi possível verificar como alguns dos investigados manipulavam medidores de luz que se encontravam na rua.

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Nas casas onde ficavam as plantações, dia a dia não foi observadoas janelas foram fechadas e as persianas abaixadas e o único movimento observado foi a chegada dos investigados para trazer os diversos suprimentos de material de plantio ou alimentos para as pessoas do interior, os chamados “jardineiros”.

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Com base nas provas recolhidas até agora pela vigilância e monitorização, bem como pela inspecção do fornecimento de electricidade, os investigadores concluíram que se encontravam perante quatro plantações interiores de marijuana fechadas. Este tipo de plantio responde à pessoa que cuida da colheita é fechado no seu interior e realiza tarefas de manutenção, recolha, secagem e acondicionamento da substância, bem como de vigilância e segurança da cultura. Raramente sai de casa, com o objetivo de não ser detectado e fugir ou dificultar uma eventual investigação policial, sem prejuízo dos testas de ferro que possam estar presentes.

Como resultado desta investigação, também foi possível verificar que as plantações investigadas estavam localizadas distantes umas das outras, de modo que em caso de ação policial não poderiam estar relacionadas. Além disso, foram alugados em nome de terceiros com contratos falsificados e rendas de casas que ascendem a mais de 10.000 euros por mês. Os presos foram presentes ontem ao tribunal.

Redação / Fotos-Vídeo: Mossos d’Esquadra

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